Em 2024, celebramos 50 anos de relações diplomáticas entre Brasil e China. Cinco décadas de uma parceria que se consolidou como estratégica para ambos os países, com impactos significativos em diversos setores, especialmente no âmbito comercial.
Um intercâmbio comercial em constante crescimento
A China se configura como o principal parceiro comercial do Brasil, ocupando o posto de maior destino das exportações brasileiras e principal fonte de importações. Em 2023, o fluxo comercial bilateral atingiu US$ 135,4 bilhões, um crescimento de 28,7% em relação ao ano anterior.
Projeções otimistas para o futuro
Um estudo recente realizado pelo Conselho Empresarial Brasil-China, em colaboração com o Ipea e a Cepal, prevê um crescimento ainda mais expressivo do comércio bilateral nas próximas décadas. O estudo projeta que as exportações brasileiras para a China podem alcançar US$ 100 bilhões até 2030, um aumento de 70% em relação a 2023.
Diversificação das exportações brasileiras
O agronegócio continua sendo a base da pauta exportadora brasileira para a China, com produtos como soja, carne bovina e minério de ferro liderando as vendas. No entanto, observa-se uma crescente diversificação das exportações, com aumento da participação de produtos manufaturados, como autopeças, aeronaves e celulose.
Oportunidades para as empresas brasileiras
A crescente demanda chinesa por produtos e serviços de alto valor agregado abre um leque de oportunidades para as empresas brasileiras. Setores como tecnologia da informação, biotecnologia, energia renovável e saúde são alguns dos que apresentam maior potencial de crescimento.
Aprofundamento da parceria estratégica
Para além do comércio, a relação entre Brasil e China se aprofunda em áreas como investimentos, infraestrutura, tecnologia e cooperação científica. A Iniciativa do Cinturão e Rota, proposta pelo governo chinês, abre novas possibilidades de colaboração em projetos de infraestrutura na América Latina.
Desafios a serem superados
Apesar do cenário positivo, existem desafios a serem superados para fortalecer ainda mais a parceria entre Brasil e China. A questão da assimetria comercial, com a China exportando mais do que importa do Brasil, é um dos pontos que precisa ser addressedo.
Conclusão
A parceria entre Brasil e China completa 50 anos em um momento de grande potencial de crescimento. O aprofundamento da relação bilateral em diversos setores trará benefícios para ambos os países, impulsionando o desenvolvimento econômico e social.
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